Um dia supernatural
Era um dia normal como qualquer outro vivido de forma pacata.Estive a tarde inteira no campus da UFRN ocupado com minhas atividades cotidianas de estudante de jornalismo. Passeeie um pouco pela Biblioteca Central Zila Mamede, a qual mais parece a entrada do inferno devido sua quentura que mais incomoda que acomoda.
Não tinha acontecido nada de anormal, fora o fato de eu esperar meu professor de assessoria por três horas e descobrir que naquele "bendito" dia ele não se fazia presente no laboratório de comunicação. Até aí tudo bem, acontece vez ou outra. Depois dessa "infeliz falta de comunicação" aluno-professor, fui me deleitar nas aulas teóricas do curso.Permaneci na universidade até as 21:00 hs e fui para casa contente por ter cumprido meu dever de bom estudante.
Cheguei em casa cansado e exausto. Ainda não tinha nem trocado de roupa quando logo peguei no sono. Algo estava preste a acontecer. Por volta das 00:00 minha maravilhosa irmã me acorda perguntando se eu tinha trancado os cadeados da lateral de nossa casa. Acordei irritado claro. Fui verificar e então algo aterrorizador aconteceu.
Um homem e uma mulher que estavam voltando da igreja se veem numa situação nem um pouco esperada. O homem cai e começa a ter convulsões, a mulher entra em desespero. Mas é um desespero contido. Não é uma convulsão normal. O homem aparentemente foi possuído por um espírito malígno.
A mulher pegou o telefone do companheiro, disca,ninguem atende. Nesse momento eu e meu irmão que está cursando Fisioterapia estamos observando o acontecimento de dentro de nossa casa. Ficamos a observar por uns dez minutos, até meu irmão perceber que não era um problema médico. Acredite, ele sabe distinguir isso. Resolvemos abrir a porta e a grade da segunda entrada. A mulher percebe nossa presença. Nos pede "socorro", na verdade não foi socorro e sim um pedido de ajuda. Começa o diálogo do meu irmão com a mulher.
- Moço, me ajude por favor! meu amigo está passando mal e eu tento ligar para os conhecidos deles mas só dá na caixa postal. Explicou a moça.
- O que ele tem? pergunta meu irmão.
- Olha moço eu só preciso dá uns telefonemas só isso.
- Você quer telefonar pra quem?
- Por favor eu só quero telefonemas para algumas pessoas. Implorou a moça.
- Ok. Diga o número que nós faremos as ligações.
- Tente esses, xxxx-xxxx ou esse xxxx-xxx.
- Você deveria ligar para o SAMU. Falou meu irmão.
O que mais supreende na resposta da moça.
- O problema não é médico é esperitual.
Quando o homem ouve a palavra SAMU começa a dá gargalhadas muito alto, pronunciando SAMU em tom de ironia.
Então a mulher vai para cima do corpo do homem e roga para que o mau saia do corpo dele. Ao que ela diz.
- Saia da cabeça dele e tire a sua dor.
A mulher finalmente consegue falar com alguem conhecido. Nesse momento passa o guarda da rua. Eu lhe peço ajuda. Ele conversa com a moça e fica assustado com aquilo que vê. Ela lhe pede o favor de ir pegar o celular num prédio proximo. Ele vai. volta momentos depois. Dá o celular a moça, sobe na moto e "foge" da cena. Com medo? Não sei dizer.
A mulher faz alguns telefonemas. Consegue falar com alguém. Provavelmente um pastor consagrado. Tempo depois ele aparece.
Começa um ritual. Aparenta ter muita autoridade. O ritual mas parece um exocismo mas sem as relíquias sagradas dos santo-padres do Catolicismo. Passa bastante tempo orando com as mão sobre o homem. Supostamente o "demônio " vai embora.Mas de súbito, o homem começa a dá rissadas que mais pareciam de hienas e rosna também. O pastor começa a orar com mais fé e no final o homem se livra do mau que tomava seu corpo.
Ele se levanta, começa a conversar com o pastor, que logo se despede e cada um segue seu destino como se nada tivesse acontecido.
Foi uma experiência fora do comum para não dizer sobrenatural. Fui deitar reflexivo.
Pensei: "Acontece cada coisa na vida de um jornalista".
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